sexta-feira, 27 de junho de 2014

Violência contra a mulher feita por policial repercute na Câmara Municipal
Na região Tocantina- 26/06/2014 às 22h55


A Vereadora Edneusa Caetana Frazão, a Caetana, (PSDB) usou a tribuna durante a sessão de encerramento do semestre desta quinta-feira (26), para falar da sua indignação contra a violência praticada por um policial a uma mulher, na cidade.

"Assisti recentemente o vídeo aonde um policial bateu na cara de uma mulher em Imperatriz, quando você espera que da polícia se tenha segurança, quando você vai se divertir. Fico indignada, porque as mulheres não têm a mesma força que um homem. Porque acredito que um homem quando bate em mulher é porque não tem a força pra bater em outro homem


Publicado Por: Igor Leonardo.


(fonte: www.180graus.com)
Ativistas alertam para o aumento de violência contra mulher após eliminação da Inglaterra da Copa.

Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, concluíram que casos aumentam em 38% quando time volta para casa sem o troféu.



VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER CRESCE QUANDO TIME DA INGLATERRA É ELIMINADO DA COPA DO MUNDO, MOSTRA CAMPANHA (FOTO:YOUTUBE)


Um vídeo publicado no YouTube alerta para o aumento da violência doméstica contra a mulher quando o time da Inglaterra é eliminado da Copa do Mundo. Com mais de 300 mil visualizações, a campanha mostra que os abusos crescem 38% quando a seleção retoma para o Reino Unido sem a taça.

O número é resultado de uma pesquisa feita pela Universidade de Lancaster, que também aponta um aumento de 28% dos casos quando o time ganha ou empata. "Apesar de a pesquisa sobre o aumento da violência doméstica durante a Copa do mundo ser relativamente nova, a tendência é impossível de ignorar", afirmou o representante da Tender, uma ONG que dá aulas de teatro para conscientizar sobre relacionamentos violentos, para o site Mail Online.

"O tempo está ficando mais quente, mais bebidas estão sendo consumidas, as emoções estão mais à flor da pele, mas nada disso justifica a violência. Pedimos que as pessoas e organizações se unam na Copa e digam sem desculpas", afirmou.

O vídeo de cerca de 40 minutos e publicado na terça-feira (24) mostra uma mulher aflita assistindo a um jogo do torneio. "Ninguém gostaria que na Inglaterra ganhasse mais do que as mulheres", diz a campanha.

A filmagem foi divulgada após a Inglaterra deixar o torneio depois de perder por 2X1 para o Uruguai e empatar com a costa Rica.





fonte: (http://revistamarieclaire.globo.com)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Crescem 17% denúncias de violência contra mulher


Vanessa de Oliveira 
do Diário do Grande ABC





Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República apontam que a cada duas horas, em 2013, foi feita uma denúncia de agressão no Grande ABC à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, serviço gratuito que disponibiliza espaço para que o público feminino se manifeste acerca da violência. 
No ano passado, o sistema registrou 4.526 ligações provenientes das sete cidades, o equivalente a 12 chamadas por dia. Comparado a 2012, quando foram registrados 3.868 telefonemas, houve aumento de 17% no número de denúncias no ano passado. 

Ainda analisando os últimos dois anos, Rio Grande da Serra teve o maior crescimento: de oito ligações, saltou para 54 (aumento de 575%); seguida por Diadema, avançando de 648 para 888 (37%); Ribeirão Pires, de 172 para 231 (34,3%); São Caetano, de 141 para 176 (24,8%); São Bernardo, de 1.001 para 1.167 (16,6%); Mauá, de 633 para 720 (13,7%) e Santo André, de 1.265 para 1.290, com acréscimo de 2%.

Desde 2003, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC mantém o Programa Casa Abrigo Regional, iniciativa premiada para atendimento às mulheres da região, vítimas de violência doméstica, com risco de morte e seus filhos menores de 18 anos. 

Atualmente, existem duas casas (a localização não é divulgada por questões de segurança). Em maio, as unidades mantinham 18 mulheres e 25 crianças e adolescentes. Para dar continuidade nos trabalhos, o Consórcio destinará, neste ano, R$ 1,3 milhão.

AUMENTO - Para a pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo Wânia Pasinato, o aumento de registros ao 180 pode ser atribuído à propagação da divulgação do Disque-Denúncia. Em âmbito nacional, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, pelo menos 52% das usuárias tomaram conhecimento dos serviço pelos meios de comunicação em 2013.

“O acesso à informação é uma ferramenta importante para as que vivem situação de violência. Além de saber quais são as ocasiões que configuram violência, é importante que saibam o que podem fazer, onde denunciar ou buscar ajuda, que tipo de ajuda e proteção podem receber e quais são seus direitos”, pontua.

No último ano, em todo o país, a Central de Atendimento à Mulher atingiu 532.711 registros, totalizando quase 3,6 milhões de ligações desde que o serviço foi criado em 2005. A violência física representa 54% dos casos relatados e, a psicológica, 30%.

Relatos apontam que os autores das agressões são, em 81% dos casos, pessoas que têm ou tiveram vínculo afetivo com as vítimas. A secretaria também ressalta que 3.150 mulheres denunciaram a agressão no primeiro episódio.

“Quanto mais falamos sobre a violência, a Lei Maria da Penha e os serviços existentes para atender as mulheres, contribuímos para aumentar o conhecimento sobre esse grave problema social”, destaca Pasinato, que completa: “Mais mulheres reconhecem a violência, procuram ajuda nas instituições e aumentam os casos que são levados ao conhecimento público, estimulando que outras rompam o silêncio e percebam que as agressões que sofrem não são algo individual, nem elas são responsáveis por sua ocorrência, mas trata-se de problema que está presente na sociedade e afeta milhares de mulheres.
Santo André tem tradição de apoio
A tradição de Santo André em apoio às mulheres vítimas de violência é vista por especialista como fator preponderante para o leve aumento no número de chamadas ao Ligue 180, no comparativo entre os últimos dois anos: apenas 2%.

A socióloga e professora da USP (Universidade de São Paulo) Eva Blay lista como exemplos o programa Vem Maria (que há 15 anos atua por meio do acompanhamento social, psicológico e orientação jurídica) e a Secretaria de Política para as Mulheres, criada em novembro de 2013. “Santo André tem uma das mais ativas formas de atendimento para as mulheres com problemas de violência. O modelo da cidade mereceria ser implantado em outras partes do Brasil, pois só a Lei Maria da Penha não pode reduzir a violência contra o sexo feminino.”

A secretária de Política para as Mulheres andreense, Silmara Conchão, confirma que o município promove um alcance maior na leva de informações. “Com todos os projetos que temos na secretaria, estamos conseguindo massificar a rede de serviços e a compreensão delas de que a violência não é natural”, fala.

Entre as ações, está a inclusão das mulheres no mercado de trabalho. “Temos um banco de currículos e parceria com a iniciativa privada. A autonomia econômica ajuda na decisão de denunciar. Se transformando, elas transformam o cotidiano dessa vida de violência”, diz a secretária.
(fonte: http://www.dgabc.com.br/ Diário do Grande ABC)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Gravatá realiza campanha de combate à violência da mulher.

Ação pretende alertar a sociedade e informar os contatos para denúncia. Equipes estão visitando alguns pontos das áreas urbana e rural do município.

Em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, a Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria Executiva da Mulher estão realizando neste sábado (25) e domingo (26) a campanha "Basta de Violência contra a Mulher".

A iniciativa pretende alertar a sociedade sobre os índices de violência e informar  os contatos para denúncia. Equipes das secretarias estão visitando pontos das áreas urbana e rural do município para entregar panfletos e adesivos que informam  como é possível denunciar os atos.

Neste sábado, as equipes passam pelo Mercado Cultural e por restaurantes da cidades. Já no domingo, a ação será feita em  Mandacaru, durante a Festa de São Sebastião em Uruçu- Mirim e em restaurantes.

(fonte: www.g1.globo.com)  

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Câmara aprova criação de Disque Denúncia para violência contra mulher

Denúncias feitas pelo ligue 180 poderão gerar investigação imediata. Atualmente, serviços é usado para orientar mulher e encaminhas denúncias.

Nathália Passarinho
Do G1, em Brasília


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) projeto de lei que transforma o Ligue 180, da Central de Atendimento à Mulher, em um Disque Denúncia, o que permitirá a instauração imediata de procedimento de investigação e encaminhamento das denúncias de violência contra a mulher diretamente ao Ministério Público ou delegacias especializadas. O texto agora segue para o Senado antes de ir à sanção presidencial.

Administrado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, o Ligue 180 atualmente tem como foco orientar a mulher. Em caso de situações de ameaça ou perigo imediato, o atendente encaminha a informação recebida a outros serviços emergenciais, como o 190, da Polícia Militar, ou 193, dos Bombeiros.

Os atendentes também orientam mulheres que buscam informações sobre como se proteger e punir atos de violência e discriminação. Ao se transformar em um disque Denúncia a própria ligação da mulher caracterizará um registro administrativo, o que possibilita a imediata instauração de um processo de investigação.

É importante salientar que o disque 180 é hoje um serviço de orientação, encaminhamento e informação, no entanto, com a decisão do Supremo Tribunal Federal que consolida o artigo 16 da Lei Maria da Penha, o qual diz que a violência é incondicionada pública (não depende de representação da vítima) para os casos de lesão corporal leve, se faz necessário que ligue 180 se transforme efetivamente em um Disque denúncia recebida ao Ministério Público e/ou ás autoridades de segurança pública, dependendo do contexto, diz a justificativa do projeto.

Em 2013, o ligue 180 recebeu 532.711 ligações, de acordo com a secretaria de Política para Mulheres. Foram realizados 106,8 mil encaminhamentos das denúncias recebidas pela central. Os encaminhamentos, segundo a secretária, são orientações sobre como os denunciantes devem proceder. No ano passado, os estados com maior número de municípios que fizeram denúncias foram Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná e Maranhão.

De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, as principais formas de agressão ás mulheres denunciadas pelo 180 são:

-Física (54,7%)
-Psicológica (30,6%)
-Moral (10,4%)
-Patrimonial (1,9%)
-Sexual (1,7%)

Os agressores, segundo a pasta, são:

-Pessoas com relação afetiva: 80,26%
-Pessoas com relação familiares: 12,95%
-Pessoas com relação externa: 6,54%
-Pessoas com relações Homoafetivas: 0,26%

Fonte: (www.g1.globo.com)