Dados de Violência contra a mulher refletem cultura machista, diz senadora.
Aline Leal
(repórter da Agência Brasil)
Brasília- Nos últimos 30 anos, 92 mil mulheres foram mortas no Brasil vítimas de violência doméstica. Na última década , foram quase 44 mil. Os dados foram apontados pela senadora Ana Rita (PT-ES) , relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a violência contra a mulher. Em entrevista ao Repórter Brasil, para a série especial Retratos da Dor, ela disse que os casos de homícidios por violência doméstica estão aumentando. Ana Rita relata que dados recentes apontam para 4,8 homícidios para cada grupo de 100 mil mulheres.
Gláucia Souza, coordenadora geral de acesso à Justiça e combate à violência, da Secretaria de Politicas para as Mulheres, também em entrevista para o Repórter Brasil, acreditam que esses números refletem a cultura machista que ainda existe no Brasil. "Precisamos mudar a cultura machista que ainda está arraigada na cultura Brasileira",diz."Não é uma questão de lei", corrobora Ana Rita.
A coordenadora acentua que o Brasil precisa fortalecer a aplicação da lei Maria da Penha. De acordo com ela, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que a legislação de combate, prevenção e punição de crimes relacionados à violência contra mulher é a terceira melhor do mundo." O que precisamos é fortalecer o serviço que existe, e reestruturá-lo. Isso depende de um comprometimento maior dos gorvernos estaduais e municipais". diz Gláucia. A senadora Ana Rita ressalta que a maior parte dos investimentos dessa área são oriundos do governo federal, que os estados e municipios precisam aumentar sua colaboração.
Quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal que determina que a denúncia de violência contra a mulher feita por terceiros é legitima, Gláucia acredita que foi uma decisão extremamente acertada. "A violência contra as mulheres não é uma questão de foro íntimo, não é uma questão só daquela mulher que muitas vezes, fragilizada pela situação, não dá conta de fazer a denúncia. A violência contra as mulheres atinge toda sociedade, por isso a sociedade tem que fazer a denúncia". diz. Gláucia.
Ana Rita ressalta que hoje,quando a mulher faz a denúncia, ela não pode mais retirar a queixa. " O Ministério pode fazer a queixa independentemente da mulher fazê-la. E caso a mulher faça e desista, ele assume a denúncia. è uma ação pública da sociedade, e não mais daquela mulher". finaliza.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Em 66% dos casos, filhos presenciam violência contra mulher
(O globo)
A Síntese dos Indicadores Sociais 2012 tratou, pela primeira vez, da situação dos direitos humanos no País.
Dentro dessa análise, trouxe dados sobre a violência contra a mulher, usando informações do ligue 180, serviços de denúncias da Secretaria de Politicas para as mulheres da Presidência.
Segundo os estudos, dos registros de violência contra a mulher, em 74,6% dos casos, o agressor é o cônjuge, namorado ou companheiro; em 66,1% dos casos, os filhos presenciam a violência; em 52,9% a mulher, percebe risco de morte; em 58,6% a violência ocorre diariamente; em 38,9% a violência ocorre desde o inicio da relação; e em 40,6% a relação dura 10 anos ou mais.
-Os dados do IBGE traduzem o que quem trabalha nessa área vê no dia a dia.Agora, o dado sobre os filhos é pior, porque pesquisas mostram que as crianças que acompanham atos de violência podem vir a ser futuros agressores.É a cultura da violência propaga de geração para geração. Mas vale lembrar que esses números mostram o que é relatado.- afirma Paula Viana, coordenadora do grupo curumim.
"Minha Família acha que tinha que ficar calada".
Moradora do bairro dos Noivos, na capital do Piauí, a trabalhadora autônoma Marluce de Andrade dos Anjos, de 39 anos, prestou queixa na delegacia da mulher local contra um irmão de 30 anos que a espancou- quando ela foi evitar que ele agredisse uma irmã, de 42 anos: -Fiquei com vários hematomas nos braços, na cabeça, perto do meu peito direito. A minha irmã estava na casa da minha mãe, e, certo momento, minha irmã pediu que ele tirasse a mulher dele de perto, não gosta dela. Quando ele ia batendo na minha irmã, fui lá e ele falou: "qualquer uma que entrar eu bato".
Segundo o IBGE, a Pnad de 2009 já mostrava que, quando são analisados os casos de agressão física contra pessoas de 10 anos ou mais, no caso das mulheres o agressor era uma pessoa conhecida, em 32,2% dos registros;e era um parente em 11,3%.
A Pnad 2009 foi uma das fontes utilizadas na Síntese de indicadores Sociais, em que o IBGE analisou um conjunto de direitos destacados pela Organização da nações Unidas (ONU), como direito a vida, à segurança, e à alimentação. Para medi-los no Brasil , o IBGE recorreu a outras fontes de dados, como o DataSUS, Cadastro Único de programas Sociais do governo federal, Ministério da Educação e conselho Nacional de Justiça, além de dados de outras pesquisas do IBGE, como a pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e o suplemento sobre vitimização de Pesquisa Nacional por Amostra de de Domicílios (Pnad) 2009.
Marluce diz que a filha chegou a ficar contra ela por ter denunciado o irmão:
-Eu me senti no chão, indefesa. Não tenho forças para ele. Por isso chamei a policia. Agora toda a minha família está revoltada comigo, porque acha que eu tinha que apanhar e ficar calada. Eu acho que estou certa. Como é que vou apanhar de um homem? Se ele me bater novamente, eu ficar doente, e não puder mais trabalhar, quem vai dar comida aos meu dois filhos?
(fonte:www.agenciapatriciagalvao.org.br)
A Síntese dos Indicadores Sociais 2012 tratou, pela primeira vez, da situação dos direitos humanos no País.
Dentro dessa análise, trouxe dados sobre a violência contra a mulher, usando informações do ligue 180, serviços de denúncias da Secretaria de Politicas para as mulheres da Presidência.
Segundo os estudos, dos registros de violência contra a mulher, em 74,6% dos casos, o agressor é o cônjuge, namorado ou companheiro; em 66,1% dos casos, os filhos presenciam a violência; em 52,9% a mulher, percebe risco de morte; em 58,6% a violência ocorre diariamente; em 38,9% a violência ocorre desde o inicio da relação; e em 40,6% a relação dura 10 anos ou mais.
-Os dados do IBGE traduzem o que quem trabalha nessa área vê no dia a dia.Agora, o dado sobre os filhos é pior, porque pesquisas mostram que as crianças que acompanham atos de violência podem vir a ser futuros agressores.É a cultura da violência propaga de geração para geração. Mas vale lembrar que esses números mostram o que é relatado.- afirma Paula Viana, coordenadora do grupo curumim.
"Minha Família acha que tinha que ficar calada".
Moradora do bairro dos Noivos, na capital do Piauí, a trabalhadora autônoma Marluce de Andrade dos Anjos, de 39 anos, prestou queixa na delegacia da mulher local contra um irmão de 30 anos que a espancou- quando ela foi evitar que ele agredisse uma irmã, de 42 anos: -Fiquei com vários hematomas nos braços, na cabeça, perto do meu peito direito. A minha irmã estava na casa da minha mãe, e, certo momento, minha irmã pediu que ele tirasse a mulher dele de perto, não gosta dela. Quando ele ia batendo na minha irmã, fui lá e ele falou: "qualquer uma que entrar eu bato".
Segundo o IBGE, a Pnad de 2009 já mostrava que, quando são analisados os casos de agressão física contra pessoas de 10 anos ou mais, no caso das mulheres o agressor era uma pessoa conhecida, em 32,2% dos registros;e era um parente em 11,3%.
A Pnad 2009 foi uma das fontes utilizadas na Síntese de indicadores Sociais, em que o IBGE analisou um conjunto de direitos destacados pela Organização da nações Unidas (ONU), como direito a vida, à segurança, e à alimentação. Para medi-los no Brasil , o IBGE recorreu a outras fontes de dados, como o DataSUS, Cadastro Único de programas Sociais do governo federal, Ministério da Educação e conselho Nacional de Justiça, além de dados de outras pesquisas do IBGE, como a pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e o suplemento sobre vitimização de Pesquisa Nacional por Amostra de de Domicílios (Pnad) 2009.
Marluce diz que a filha chegou a ficar contra ela por ter denunciado o irmão:
-Eu me senti no chão, indefesa. Não tenho forças para ele. Por isso chamei a policia. Agora toda a minha família está revoltada comigo, porque acha que eu tinha que apanhar e ficar calada. Eu acho que estou certa. Como é que vou apanhar de um homem? Se ele me bater novamente, eu ficar doente, e não puder mais trabalhar, quem vai dar comida aos meu dois filhos?
(fonte:www.agenciapatriciagalvao.org.br)
Números de mulheres assassinadas por mês no Brasil salta de 113 para 372
(Mônica Bergamo)
Folha de São Paulo
Mulheres em risco..
O número de mulheres assassinadas acada mês no Brasil saltou de 113 para 372 em 30 anos.
Os índices foram levantados pelo IAB ( Instituto Avante Brasil) a partir de dados do Datasus, do Ministério da Saúde.
A CADA DUAS HORAS
No inicio da década de 1980, uma mulher era assassinada a cada 6h28m28s no País. A escalada da violência fez com que o intervalo diminuísse.
Hoje, a cada 1h57m43s, há uma vitima de homicídio nesta parcela da população.
DELITÔMETRO
O IAB, criado pelo jurista Luiz Flávio Gomes, idealizou um "Delitômetro" que apura em tempo real o número de homicídios de mulheres no país.O cronometro está disponível no site da entidade, junto com outro índice que faz o cálculo de mortes no trânsito e assassinatos em geral.
(Fonte: www.agenciapatriciagalvao.org.br)
Folha de São Paulo
Mulheres em risco..
O número de mulheres assassinadas acada mês no Brasil saltou de 113 para 372 em 30 anos.
Os índices foram levantados pelo IAB ( Instituto Avante Brasil) a partir de dados do Datasus, do Ministério da Saúde.
A CADA DUAS HORAS
No inicio da década de 1980, uma mulher era assassinada a cada 6h28m28s no País. A escalada da violência fez com que o intervalo diminuísse.
Hoje, a cada 1h57m43s, há uma vitima de homicídio nesta parcela da população.
DELITÔMETRO
O IAB, criado pelo jurista Luiz Flávio Gomes, idealizou um "Delitômetro" que apura em tempo real o número de homicídios de mulheres no país.O cronometro está disponível no site da entidade, junto com outro índice que faz o cálculo de mortes no trânsito e assassinatos em geral.
(Fonte: www.agenciapatriciagalvao.org.br)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Avanços na emancipação feminina, por Maria Nazareth F. Azevedo.
(O Globo) No dia 25 de Novembro celebrou-se o dia Internacional de combate à Violência contra a Mulher, data criada pela a Assembleia Geral das Nações Unidas em 1999. Tem como objetivo conscientizar o público e estimular a realização de debates sobre como enfrentar e, ainda mais importante, prevenir a violência baseada em gênero. Até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, estaremos vivendo 16 dias de ativismo mundial de combate à violência contra a mulher.
É triste constatar que a violência contra a mulheres e meninas ainda é realidade em todas as sociedades e atinge cerca de 70% das mulheres do Planeta. Incontável número de mulheres sofre as mais terríveis formas de violência todos os dias. A maioria dos perpetradores não sofre qualquer tipo de punição.A atualidade e a urgência de se encontrar formas de enfrentar esse fenômeno e promover a igualdade de gênero fazem destes um dos temas centrais dos trabalhos do sistema das Nações Unidas ( ONU).
Em Genebra, a promoção da igualdade de gênero e o enfrentamento da violência contra a mulher permeia os trabalhos do Conselho de Direitos Humanos e das agências especializadas da ONU, passando pelas áreas humanitárias, e de migrações. Estados, Organizações internacionais, e da sociedade civil buscam impulsionar a criação de estruturas normativas para a promoção e proteção dos direitos das mulheres, e estimular a adoção de medidas para a prevenção de todas as formas de violência.
As resoluções do Conselho de Direitos Humanos expressam o consenso de que é necessário tratar todas as formas de violência contra mulheres e meninas como ofensa penal e garantir acesso a justiça, indenização e assistência médicas e psicológicas especializadas. reconhecem que o desequilíbrio de poder e desigualdades estruturais entre homens e mulheres figuram entre as causas profunda de violência entre os gêneros. Sublinham, ainda, que a violência contra a mulher e um dos fatores impeditivos para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O Brasil participa ativamente das discussões sobre o tema. A criação da Secretaria de Política para as Mulheres, hoje com o status ministerial, permite demonstrar a inserção definitiva do tema como prioridade do Estado Brasileiro. A lei Maria da Penha é vista por muitos países como modelo no que diz respeito ao acesso à justiça e à reparação. O Bolsa Família, com a centralidade que confere à mulher, é visto como programa exemplar, para o enfrentamento da chamada " feminização da pobreza".
Como sublinhou o ministro Antonio Patriota, em recente encontro com a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, temos também buscado nos engajar no enfrentamento da violência contra a mulher em outros países, em ações baseadas na cooperação e na solidariedade internacional. A preocupação com a situação das mulheres na República Democrática do Congo, por exemplo, levou o Brasil a fazer a doação de 1 milhão de dólares ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2010, com o objetivo de aumentar o acesso á justiça e à reparação das vítimas. Em Guiné- Bissau, em cooperação com o fundo das Nações Unidas para Populações ( UNFPA), foram capacitadas instituições de saúde para atender as vítimas de violência baseada em gênero.
Como afirmou a presidente Dilma na abertura da Assembleia Geral da ONU , em Setembro passado, o Brasil aspira a que as mulheres tenham igualdades de direitos e oportunidades, sejam livres de todas as formas de discriminações e violência, e capazes de construir a sua emancipação, e com ela contribuir para a plena emancipação de todos. É nesse espirito, e sempre tendo em mente os seus próprios desafios, que o Brasil continuará a buscar avanços na matéria. Avanços que se reflitam em mudanças concretas na realidade das mulheres, de todas as regiões.
fonte: (www.agenciapatriciagalvao.org.br)
(O Globo) No dia 25 de Novembro celebrou-se o dia Internacional de combate à Violência contra a Mulher, data criada pela a Assembleia Geral das Nações Unidas em 1999. Tem como objetivo conscientizar o público e estimular a realização de debates sobre como enfrentar e, ainda mais importante, prevenir a violência baseada em gênero. Até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, estaremos vivendo 16 dias de ativismo mundial de combate à violência contra a mulher.
É triste constatar que a violência contra a mulheres e meninas ainda é realidade em todas as sociedades e atinge cerca de 70% das mulheres do Planeta. Incontável número de mulheres sofre as mais terríveis formas de violência todos os dias. A maioria dos perpetradores não sofre qualquer tipo de punição.A atualidade e a urgência de se encontrar formas de enfrentar esse fenômeno e promover a igualdade de gênero fazem destes um dos temas centrais dos trabalhos do sistema das Nações Unidas ( ONU).
Em Genebra, a promoção da igualdade de gênero e o enfrentamento da violência contra a mulher permeia os trabalhos do Conselho de Direitos Humanos e das agências especializadas da ONU, passando pelas áreas humanitárias, e de migrações. Estados, Organizações internacionais, e da sociedade civil buscam impulsionar a criação de estruturas normativas para a promoção e proteção dos direitos das mulheres, e estimular a adoção de medidas para a prevenção de todas as formas de violência.
As resoluções do Conselho de Direitos Humanos expressam o consenso de que é necessário tratar todas as formas de violência contra mulheres e meninas como ofensa penal e garantir acesso a justiça, indenização e assistência médicas e psicológicas especializadas. reconhecem que o desequilíbrio de poder e desigualdades estruturais entre homens e mulheres figuram entre as causas profunda de violência entre os gêneros. Sublinham, ainda, que a violência contra a mulher e um dos fatores impeditivos para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O Brasil participa ativamente das discussões sobre o tema. A criação da Secretaria de Política para as Mulheres, hoje com o status ministerial, permite demonstrar a inserção definitiva do tema como prioridade do Estado Brasileiro. A lei Maria da Penha é vista por muitos países como modelo no que diz respeito ao acesso à justiça e à reparação. O Bolsa Família, com a centralidade que confere à mulher, é visto como programa exemplar, para o enfrentamento da chamada " feminização da pobreza".
Como sublinhou o ministro Antonio Patriota, em recente encontro com a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, temos também buscado nos engajar no enfrentamento da violência contra a mulher em outros países, em ações baseadas na cooperação e na solidariedade internacional. A preocupação com a situação das mulheres na República Democrática do Congo, por exemplo, levou o Brasil a fazer a doação de 1 milhão de dólares ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2010, com o objetivo de aumentar o acesso á justiça e à reparação das vítimas. Em Guiné- Bissau, em cooperação com o fundo das Nações Unidas para Populações ( UNFPA), foram capacitadas instituições de saúde para atender as vítimas de violência baseada em gênero.
Como afirmou a presidente Dilma na abertura da Assembleia Geral da ONU , em Setembro passado, o Brasil aspira a que as mulheres tenham igualdades de direitos e oportunidades, sejam livres de todas as formas de discriminações e violência, e capazes de construir a sua emancipação, e com ela contribuir para a plena emancipação de todos. É nesse espirito, e sempre tendo em mente os seus próprios desafios, que o Brasil continuará a buscar avanços na matéria. Avanços que se reflitam em mudanças concretas na realidade das mulheres, de todas as regiões.
fonte: (www.agenciapatriciagalvao.org.br)
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Casos de violência à Mulher chegam a 1.400 este ano no Entorno do DF.
Jovem de 21 anos diz que sofreu ameaças no casamento durante 3 anos.Criada há seis anos, lei Maria da penha quer encorajar vítimas a denunciar.
A Policia Civil já registrou cerca de 1.400 casos de violência Contra a Mulher nas cidades Goianas localizadas no Entorno do Distrito Federal , de Janeiro a Agosto deste ano. O número já chega perto dos casos registrados em todo ano passado, aproximadamente 1.900.
Entre as estatísticas, está o caso de uma jovem que sofreu ameaças, por parte do marido durante três anos. Segundo a esposa, que preferiu não se identificar, a sua vida mudou completamente. Com lágrimas nos olhos, ela conta o que sofria no relacionamento.
"Ele me empurrou na parede me deu dois tapas na minha cara. Ele falou que ia me matar, quando ele abriu a gaveta, eu saí correndo. Ele disse que se me pegasse na rua ia me dar um tiro na testa, e que não ia ficar de graça", relata a jovem.
De acordo com ela, o marido mudou o comportamento após o inicio do casamento:" Eu passei a não ter paz, não poder dormir. Era complicado viver. Por isso, hoje eu me separei e pronto. E acabou."
Outro caso que também chamou a atenção foi o de uma adolescente de 17 anos morta a tiros, em Águas Lindas. Segundo a Polícia Civil, o ex-companheiro, que já foi preso, é o principal suspeito. São crimes como estes, que , segundo a Delegada Especializada no atendimento a Mulher, ( Deam) , Dilamar Castro, não param de aumentar, mas a mulher tem tomado atitudes diferentes.
A Lei Maria da Penha , criada há seis anos, está conseguindo mudar esse cenário, acredita. É cada vez maior o número de mulheres que estão denunciando os agressores e dessa forma dando um basta a violência doméstica. " Hoje as mulheres não esperam ser agredidas, como acontecia no inicio da Lei Maria da Penha", diz
Psicologia
Para o Psicologo André de Jesus, as mulheres que antes eram vitimas, agora se sentem protegidas pela Lei. E é esse o principal motivo de aumento para o número de denúncias.
"Primeiro, vem a informação, que é fundamental.Elas precisam saber que elas têm esse direito e não podem estar subjugadas na sociedade por condição nenhuma. e quando ocorrem a denúncia e os órgãos público, fazem a sua parte, isso acaba chegando a sociedade e encorajando também."explica
Veja o número de ocorrências registradas, segundo os dados da Polícia Civil:
Fonte: (www.g1.globo.com/goias.)
Jovem de 21 anos diz que sofreu ameaças no casamento durante 3 anos.Criada há seis anos, lei Maria da penha quer encorajar vítimas a denunciar.
A Policia Civil já registrou cerca de 1.400 casos de violência Contra a Mulher nas cidades Goianas localizadas no Entorno do Distrito Federal , de Janeiro a Agosto deste ano. O número já chega perto dos casos registrados em todo ano passado, aproximadamente 1.900.
Entre as estatísticas, está o caso de uma jovem que sofreu ameaças, por parte do marido durante três anos. Segundo a esposa, que preferiu não se identificar, a sua vida mudou completamente. Com lágrimas nos olhos, ela conta o que sofria no relacionamento.
"Ele me empurrou na parede me deu dois tapas na minha cara. Ele falou que ia me matar, quando ele abriu a gaveta, eu saí correndo. Ele disse que se me pegasse na rua ia me dar um tiro na testa, e que não ia ficar de graça", relata a jovem.
De acordo com ela, o marido mudou o comportamento após o inicio do casamento:" Eu passei a não ter paz, não poder dormir. Era complicado viver. Por isso, hoje eu me separei e pronto. E acabou."
Outro caso que também chamou a atenção foi o de uma adolescente de 17 anos morta a tiros, em Águas Lindas. Segundo a Polícia Civil, o ex-companheiro, que já foi preso, é o principal suspeito. São crimes como estes, que , segundo a Delegada Especializada no atendimento a Mulher, ( Deam) , Dilamar Castro, não param de aumentar, mas a mulher tem tomado atitudes diferentes.
A Lei Maria da Penha , criada há seis anos, está conseguindo mudar esse cenário, acredita. É cada vez maior o número de mulheres que estão denunciando os agressores e dessa forma dando um basta a violência doméstica. " Hoje as mulheres não esperam ser agredidas, como acontecia no inicio da Lei Maria da Penha", diz
Psicologia
Para o Psicologo André de Jesus, as mulheres que antes eram vitimas, agora se sentem protegidas pela Lei. E é esse o principal motivo de aumento para o número de denúncias.
"Primeiro, vem a informação, que é fundamental.Elas precisam saber que elas têm esse direito e não podem estar subjugadas na sociedade por condição nenhuma. e quando ocorrem a denúncia e os órgãos público, fazem a sua parte, isso acaba chegando a sociedade e encorajando também."explica
Veja o número de ocorrências registradas, segundo os dados da Polícia Civil:
2011 | 2012 (até agosto) | ||
---|---|---|---|
Entorno de Brasília | 1.900 | 1.400 | |
Águas Lindas | 241 | 254 | |
Cidade Ocidental | 144 | 109 | |
Cristalina | 28 | 35 | |
Luziânia | 240 | 152 | |
Jardim Ingá | 43 | 29 | |
Padre Bernardo | 22 | 20 | |
Planaltina | 46 | 45 | |
Santo Antônio do Descoberto | 230 | 187 | |
Valparaíso | 487 | 308 |
Fonte: (www.g1.globo.com/goias.)
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