Violência e a saúde da mulher.
Em muitas culturas,a violência contra mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida pelo simples fato de ser mulher. essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área da saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vitima de violência que busca atendimento de saúde.
A violência contra a mulher pode ter efeitos de longo prazo, tanto quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal.Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos pode não ter escolha no uso de anticoncepcionais . Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento dos riscos de infecção por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo HIV/AIDS.
Mais informações sobre violência sexual contra a mulher...
As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:
"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gêneros,que resultem em sofrimento e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; incluse na ameaça de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida publica ou privada" Conselho Social e Ecônomico, Nações Unidas (1992).
Violência Contra a mulher é um sério problema da saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos.Existem muitas formas de violência contra a mulher, dentre elas a violência psicólogica, a física e a sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional , ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher( por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos.)
(fontes da matéria: http://www.ipas.org.br/)
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