Tipos de violências cometidas contra a mulher ...
A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente,mas fazem parte de uma sequência crescente de episódios, do qual o homícidio é a manifestação mais extrema.
Violência de Gênero
Violência de gênero consiste em qualquer ação e conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulher, em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.
Violência Intrafamiliar
A violência intrafamiliar é toda a ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família , incluindo pessoas que passam a assumir a função paternal, ainda que sem laços de consanguinidade, e em relação de poder à outra. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constroí e efetua.
Violência Doméstica
A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem- se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência Física.
Ocorre quando uma pessoa, que esta em relação de poder em relação a outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio de uso da força física ou de algum tipo de arma que poder provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes , o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
Estas violências podem se manifestar de diversas formas:
*Tapas
*Empurrões
*Socos
*Mordidas
*Chutes
*Queimaduras
*Cortes
*Estrangulamento
*Lesões por armas e objetos
*Obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, alcóol, drogas, ou outras substâncias, inclusive alimentos.
*Tirar de casa a força
*Amarrar
*Arrastar
*Arrancar a roupa
*Abandonar em lugares desconhecidos
*Danos a integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situação de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene entre outros.)
Violência Sexual.
A violência sexual compreende em uma variedades de atos e tentativas, de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.
A violência sexual na maioria das vezes por autores conhecidos das mulheres envolvendo um vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstância e cenários. Dentre eles podemos citar:
*Estupro dentro do casamento e namoro;
*Estupro cometidos por estranho;
*Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual, incluse exigência de sexo como pagamento de favor;
*Abuso sexual de pessoa mental e fisicamente incapazes;
*Abuso sexual de crianças;
*Casamentos ou coabitação forçados, inclusive casamento de crianças;
*Negação dos direitos de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas;
*Aborto forçado;
*Atos violentos contra a integridade sexual da mulher,inclusive mutilação genital feminina e exames obrigatórios de virgindade;
*Prostituição forçada e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual;
*Estupro sistemático durante conflito armado;
Violência Psicológica.
É toda ação ou omissão que causa dano à auto-estima, a identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
*Insultos constantes;
*Humilhação
*Desvalorização;
*Chantagem
*Isolamento de amigos e familiares
*Ridicularização
*Rechaço
*Manipulação afetiva
*Exploração
*Negligência ( atos de omissão a cuidados contra agravos evitáveis como situação de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene entre outros)
*Ameaças
*Privação arbitraria da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal , gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc.)
*Confinamento doméstico
*Criticas pelo desempenho sexual
*Omissão de carinho
*Negar atenção e supervisão
Violência Ecônomica ou Financeira.
São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
*Roubo
*Destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação, e outros.) ou de bens da sociedade conjugal ( residência, movéis, utensílios domésticos, terras e outros.)
* Recusa de pagar pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos, para a sobrevivência do núcleo familiar.
*Uso de recursos de pessoa idosa, tutela ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimento e cuidados.
Violência Institucionais.
Violência Institucionais é aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos , por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso ou à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições , até por uma noção mais restrita de dano físico intencional. Essa violência pode ser identificada de várias formas:
*Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento
*Falta de escuta e tempo para a clientela
*Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência
*Maus tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, deficiência física, doença mental
*Violação dos direitos reprodutivos ( discrição das mulheres em processo de abortamento, aceleração do parto para liberar leito, preconceitos acerca dos pápeis sexuais e em relação as mulheres soropositivas (HIV), quando estão grávidas ou desejam engravidar)
*Desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico.
site da matéria: http://www.ess.ufrj.br/
sábado, 27 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
A consciência do mundo desperta...
A violência contra a mulher é o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, já que mina a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e desgastando sua auto-estima, apesar destes altos custos, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legitimam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se perpetrados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com frequência permanecem impunes quando perpetrados contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
Há mais de duas décadas que os grupos de defesas dos direitos da mulheres vem procurando atrair a atenção ao abuso físico, psicológico e sexual das mulheres, salientando a necessidade de ações concretas. Estes grupos colocam abrigos à disposição das mulheres, fazem campanhas para promover reformas legais e desafiam as atitudes e crenças disseminadas que apoiam o comportamento violento contra a mulher.
Cada vez mais, estes esforços estão tendo resultados. Hoje, existem instituições internacionais que protestam contra a violência de gênero. Pesquisa e estudos estão coletando mais informações sobre a prevalência e a natureza do abuso. Mais organizações, serviços de saúde e autoridades estão reconhecendo que a violência contra as mulheres tem consequencias graves para sua saúde e para a sociedade.
Um número crescente de programas e profissionais de saúde reprodutiva já entende o papel essencial que têm de cumprir no combate a violência, não somente ajudando as vítimas individualmente mas também prevenindo o abuso. Quanto mais se tomar conhecimento do impacto da violência de gênero e das razões subjacentes, mas programas encontrarão formas de combatê-la.
(site da matéria:www.boasaude.uol.com.br)
A violência contra a mulher é o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, já que mina a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e desgastando sua auto-estima, apesar destes altos custos, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legitimam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se perpetrados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com frequência permanecem impunes quando perpetrados contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
Há mais de duas décadas que os grupos de defesas dos direitos da mulheres vem procurando atrair a atenção ao abuso físico, psicológico e sexual das mulheres, salientando a necessidade de ações concretas. Estes grupos colocam abrigos à disposição das mulheres, fazem campanhas para promover reformas legais e desafiam as atitudes e crenças disseminadas que apoiam o comportamento violento contra a mulher.
Cada vez mais, estes esforços estão tendo resultados. Hoje, existem instituições internacionais que protestam contra a violência de gênero. Pesquisa e estudos estão coletando mais informações sobre a prevalência e a natureza do abuso. Mais organizações, serviços de saúde e autoridades estão reconhecendo que a violência contra as mulheres tem consequencias graves para sua saúde e para a sociedade.
Um número crescente de programas e profissionais de saúde reprodutiva já entende o papel essencial que têm de cumprir no combate a violência, não somente ajudando as vítimas individualmente mas também prevenindo o abuso. Quanto mais se tomar conhecimento do impacto da violência de gênero e das razões subjacentes, mas programas encontrarão formas de combatê-la.
(site da matéria:www.boasaude.uol.com.br)
domingo, 21 de março de 2010
Uma vida sem violência é um direito Nosso...
Em 1993 , as Nações unidas - ONU Realizaram a Conferencia Mundial sobre os direitos Humanos que reconheceu a violência contra a mulher como um obstáculo ao desenvolvimento, a paz e aos ideais de igualdade entre os seres humanos. Considerou também que a violência contra a mulher é uma violação aos direitos humanos e que esta violência se baseia, principalmente, no fato da pessoa agredida pertencer ao sexo feminino.
A violência contra a mulher ocorre tanto na rua como em casa. Mas, ao contrário dos homens, as mulheres e as crianças são vítimas da violência sofrida no espaço doméstico, prática, sobretudo, por maridos, companheiros, pais e padrastos. Em 1998, somente no município do Rio de Janeiro, foram registrados 31.206 caso de agressões físicas contra mulheres, em sua maioria praticados por membros da família.
Apesar do elevado, esse número, certamente, está subestimado, visto que, seja por medo - nos casos de estupro - ou por intimidações de diversas naturezas - nos casos de violência doméstica , muitas mulheres não recorrem as delegacias de polícia para denunciar agressões, ameaças e espancamentos e outras formas de violências.
Você já foi vitima de violência dentro da da sua própria casa? Você já foi vítima de violência sexual? Você conhece uma mulher que sofra ou que já tenha sofrido esses tipos de violência?
Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, saiba que há como denunciar e ter orientação legal gratuita para defender os direitos das mulheres.
Não se acostume a conviver com a violência.
Denuncie! O silêncio é cúmplice da violência!
(site da matéria :www.cepia.org.br)
Em 1993 , as Nações unidas - ONU Realizaram a Conferencia Mundial sobre os direitos Humanos que reconheceu a violência contra a mulher como um obstáculo ao desenvolvimento, a paz e aos ideais de igualdade entre os seres humanos. Considerou também que a violência contra a mulher é uma violação aos direitos humanos e que esta violência se baseia, principalmente, no fato da pessoa agredida pertencer ao sexo feminino.
A violência contra a mulher ocorre tanto na rua como em casa. Mas, ao contrário dos homens, as mulheres e as crianças são vítimas da violência sofrida no espaço doméstico, prática, sobretudo, por maridos, companheiros, pais e padrastos. Em 1998, somente no município do Rio de Janeiro, foram registrados 31.206 caso de agressões físicas contra mulheres, em sua maioria praticados por membros da família.
Apesar do elevado, esse número, certamente, está subestimado, visto que, seja por medo - nos casos de estupro - ou por intimidações de diversas naturezas - nos casos de violência doméstica , muitas mulheres não recorrem as delegacias de polícia para denunciar agressões, ameaças e espancamentos e outras formas de violências.
Você já foi vitima de violência dentro da da sua própria casa? Você já foi vítima de violência sexual? Você conhece uma mulher que sofra ou que já tenha sofrido esses tipos de violência?
Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, saiba que há como denunciar e ter orientação legal gratuita para defender os direitos das mulheres.
Não se acostume a conviver com a violência.
Denuncie! O silêncio é cúmplice da violência!
(site da matéria :www.cepia.org.br)
Violência e a saúde da mulher.
Em muitas culturas,a violência contra mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida pelo simples fato de ser mulher. essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área da saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vitima de violência que busca atendimento de saúde.
A violência contra a mulher pode ter efeitos de longo prazo, tanto quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal.Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos pode não ter escolha no uso de anticoncepcionais . Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento dos riscos de infecção por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo HIV/AIDS.
Mais informações sobre violência sexual contra a mulher...
As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:
"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gêneros,que resultem em sofrimento e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; incluse na ameaça de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida publica ou privada" Conselho Social e Ecônomico, Nações Unidas (1992).
Violência Contra a mulher é um sério problema da saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos.Existem muitas formas de violência contra a mulher, dentre elas a violência psicólogica, a física e a sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional , ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher( por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos.)
(fontes da matéria: http://www.ipas.org.br/)
Em muitas culturas,a violência contra mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida pelo simples fato de ser mulher. essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área da saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vitima de violência que busca atendimento de saúde.
A violência contra a mulher pode ter efeitos de longo prazo, tanto quanto de curto prazo. Algumas vezes o resultado pode inclusive ser fatal.Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos pode não ter escolha no uso de anticoncepcionais . Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento dos riscos de infecção por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo HIV/AIDS.
Mais informações sobre violência sexual contra a mulher...
As Nações Unidas definem violência contra a mulher como:
"Qualquer ato de violência baseado na diferença de gêneros,que resultem em sofrimento e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; incluse na ameaça de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida publica ou privada" Conselho Social e Ecônomico, Nações Unidas (1992).
Violência Contra a mulher é um sério problema da saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos.Existem muitas formas de violência contra a mulher, dentre elas a violência psicólogica, a física e a sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional , ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher( por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos.)
(fontes da matéria: http://www.ipas.org.br/)
Sejam todos bem-vindos!!!
Esse blog é destinado a levar informações e curiosidades as pessoas que querem se manter informadas sobre o direito e os deveres da mulher.Neste espaço vou dedicar algumas linhas com textos a relação a violência, e o descaso contra as mulheres brasileiras.
Podemos sim nos unir e fazer um Brasil diferente onde haja menos indiferença e respeito entre os cidadãos...
Espero que gostem...
Vivian Albuquerque.
Esse blog é destinado a levar informações e curiosidades as pessoas que querem se manter informadas sobre o direito e os deveres da mulher.Neste espaço vou dedicar algumas linhas com textos a relação a violência, e o descaso contra as mulheres brasileiras.
Podemos sim nos unir e fazer um Brasil diferente onde haja menos indiferença e respeito entre os cidadãos...
Espero que gostem...
Vivian Albuquerque.
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